GESNERIACEAE

Sinningia elatior (Kunth) Chautems

LC

EOO:

4.673.435,74 Km2

AOO:

712,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Espécie de ampla distribuição, ocorrendo nas regiões Norte (Amazonas, Tocantins), Nordeste (Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo) e Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul) (Araujo; Chautems, 2010). Tem ampla distribuição, encontrando-se da Venezuela à Argentina (Araujo et al., 2005), passando pela Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai e Uruguai (Chautems, 2003).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Eduardo Pinheiro Fernandez
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

Espécie de ampla distribuição noBrasil e na América do Sul, com EOO de 3.965.055,3 km²; não se encontra ameaçada de extinção.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrição da espécie em Araujo et al., (2005). Diferencia-se de S. sceptrum por possuir tubo da corola arqueado na parte dorsal e seção transversal quadrangular, lacínios superiores da corola bem maiores que os inferiores, caule delgado e ocorrer em hábitat geralmente alagável (Araujo et al., 2005). Pode também ser confundida com S. incanata, mas possui caule não ramificado, folhas usualmente ternadas, pecíolos pouco desenvolvidos, longo eixo da inflorescência sem folhas, flores com brácteas reduzidas, cálice com lóbulos lanceolados, encontrada em vegetação aberta, comumente em áreas brejosas do Nordeste da Argentina à Venezuela, passando pelo Paraguai, Brasil, Peru e Colômbia (Chautems, 1990).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica
Fitofisionomia: Encontrada em Campo Úmido (Tannus; Assis, 2004). Na Cadeia do Espinhaço é encontrada praticamente ao longo de toda a área de estudo, em áreas alagadas, base de paredões rochosos e, mais raramente, em Campo Rupestre seco, ocasionalmente ocorre em áreas perturbadas (Araujo et al., 2005).
Habitats: 3.6 Subtropical/Tropical Moist, 3.5 Subtropical/Tropical Dry, 13.1 Sea Cliffs and Rocky Offshore Islands
Detalhes: Ervas, entre 0,4 a 1,0m alt. (Araujo et al., 2005) ou até 1,5 m de altura (Chautems, 2003).Foi coletada com flores e frutos em janeiro e fevereiro e com flores em março (Araujo et al., 2005). Possui dispersão pelo vento (Tannus et al.,2006) e polinização por beija-flores (Araujo et al., 2011). Ocorrenos seguintes biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica (Araujo;Chautems, 2010), em Campo Úmido (Tannus; Assis, 2004). Na Cadeia do Espinhaço éencontrada praticamente ao longo de toda a área de estudo, em áreas alagadas,base de paredões rochosos e, mais raramente, em campo rupestre seco,ocasionalmente ocorre em áreas perturbadas (Araujo et al., 2005).Apresenta recuperação rápida após incêndio (Araújo et al., 2011).

Ações de conservação (4):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Vulnerável" (VU), segundo a Lista vermelha da flora do Rio Grande do Sul(CONSEMA-RS, 2002).
Ação Situação
5.7 Ex situ conservation actions on going
Espécie cultivada como ornamental (http://www.burwur.net/sinns/4eltMain.htm e http://www.gesneriads.ca/sinni133.htm; acesso em 13/7/2012).
Ação Situação
4.4.2 Establishment on going
Encontrada nas seguintes unidades de conservação (SNUC): Parque Nacional das Emas, GO (Batalha; Martins, 2002), RPPN Rio dos Pilões (Almeida,2006), Parque Estadual do Tainhas (Bencke; Duarte, 2008), entre outras (CNCFlora, 2011).
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Vulnerável" (VU), segundo a Lista vermelha da flora do Espírito Santo(Simonelli; Fraga, 2007).

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
Ornamental
​Espécie cultivada como ornamental (http://www.burwur.net/sinns/4eltMain.htm e http://www.gesneriads.ca/sinni133.htm; acesso em 13/7/2012).